Hoje, nesse mundo de redes sociais e comunicação
instantânea, é comum recebermos mensagens positivas de vários assuntos, dentre
eles mensagens que pregam a união entre motociclistas.
Estas mensagens costumam dizer que na estrada somos
todos iguais, não há distinção entre rico ou pobre, bandido ou mocinho. Este
seria o motivo principal de motociclistas usarem tanto a caveira como símbolo,
seja com o argumento de que por trás de nossas vestes somos todos ossos e
carnes, seja quando alguns dizem que quando morremos todos temos o mesmo “fim”.
Vendo mensagens como esta, é de se esperar que a
classe fosse realmente unida mas, infelizmente, a realidade tem se mostrado
diferente.
Dentro do mundo dos motociclistas há aqueles que andam
sem associação, os há os motogrupos que possuem regras mais leves e,
finalmente, os motoclubes que são irmandades entre motociclistas, uma família.
É triste ver quando uma “família” resolve encrencar
com outra por motivos mais do que fúteis ou vazios (discussão psicológica
isso). Inventam-se rixa na base da ignorância ou, até mesmo, na base da
babaquice, como disputas por territórios, disputas por status ou apenas para
inflar o ego.
É mais triste ainda ver motoclubes tendo de se
extinguir pelo simples motivo da preservação da integridade física de seus integrantes,
motoclubes pequenos e de boa índole sendo canibalizados por outros maiores e
seus afiliados, que deveriam dar o exemplo.
Quando eu conto essas histórias para pessoas que não
são do meio, geralmente escuto:
- Você está dizendo a verdade?
- Existe isso?
- Por que existem essas rixas?
- Essas pessoas não têm coisa mais importante na
vida?
É impossível responder quando as respostas te fazem
soar como vazio, fútil ou idiota mesmo. É difícil explicar e convencer as
pessoas ao seu redor que você não se envolve nessas celeumas, já que poucos
dias atrás estávamos todos pregando união entre todos os que andam de moto.
Perfeito, TOG!
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