De SP a Foz, a IDA.

Foi de última hora que resolvi encarar uma viagem do grupo de 2200 km entre São Paulo e Foz do Iguaçu.
Era no feriado de 9 de Julho, Revolução Constitucionalista de 1932. No dia anterior, lá estava eu correndo para trocar o óleo e deixar a Yasmin pronta para a viagem,.

Alguns iriam na sexta-feira dia 5 após o almoço até Londrina, metade do caminho. Lá ficariam e partiriam no outro dia cedo rumo a Foz. Outro grupo, sem a possibilidade de enforcar um dia útil iria no sábado, saindo às 4 da manhã, numa pernada única, SP-Foz, 1100km direto. “Meodeos”

Eu nunca gostei muito de passar mais do que 12 horas em cima da moto, era meio que um limite para mim. Minha maior pernada havia sido uma até Santa Catarina que totalizou 800 km, que já tinha sido extenuante. Por isso, resolvi ir na sexta também, fazendo duas pernadas de 550 km. Dormindo e divertindo em Londrina. Lá fomos nós.
O que não esperávamos era que coincidentemente neste final de semana uma frente fria recorde se aproximaria do sul e sudeste do país, baixando as temperaturas próximas ao zero. Não tem problema, nos preparamos com segunda pele, blusas de frio, jaquetas de couro e afins. Vamos encarar.

A ida até Londrina foi fria, porém tolerável, o sol ajudava a diminuir a sensação térmica. O pior ainda estava por vir. No dia seguinte acordamos não tão cedo e resolvemos ir em um ritmo mais lento para que o grupo que viria direto sábado encontrasse conosco e seguíssemos juntos até Foz do Iguaçu.
Até aí tudo bem, fomos tranquilos e nos encontramos perto de Campo Mourão por volta de 15 horas. Ainda faltavam muitos KMs até o destino.
Sol no céu, verde na paisagem, cinza no asfalto, cores perfeitas para uma viagem de moto. Éramos 13 motos rasgando as estradas paranaenses a 120 km por hora.

O sol foi se pondo e o frio aumentando. Quando chegamos a Cascavel o sol decidiu iluminar o Japão e nos deixou, lá no frio. Faltavam 140 km, noite, frio, pista simples, caminhões e motoristas apressados em suas SUVs e atitudes egoístas. Faltava pouco, vamos lá.
Saindo de Cascavel, a temperatura era de 4º positivos, fomos nós, naquele breu sentido sul, com a temperatura baixando mais e mais. Fazia frio, a luva de couro com interior acolchoado já não vencia a luta e repassava o frio para os meus dedos. Minhas meias e botas já haviam também mostrado sinais de derrota. Eu não sentia mais a ponta dos meus dedos.
Respirar fundo doía, abrir a viseira do capacete doía, se um pouquinho de ar frio entrasse entre o pescoço e jaqueta doía. As respiradas mais profundas não vinham se não fossem acompanhadas de uma tremedeira temporária.Certas partes do meu corpo sumiram não eram mais vistas.....


Noventa quilômetros depois, um dos membros do bonde, com uma monto cujo tanque era pequeno, precisava abastecer. Paramos em um daqueles postos de atendimento ao usuário. Que felicidade foi parar ali, tomar um café quente cortesia da concessionária e utilizar aquele soprador de ar quente do banheiro para ver se esquentava novamente as extremidades do corpo.


Enquanto estávamos lá, um motorista parou para usar o banheiro, lembro de ouvir ele perguntar:
- Como vocês estão aguentando este frio? Tá 1 grau negativo.
Um grau negativo a cem quilômetros por hora significa uma sensação térmica de vinte graus negativos. Pois é.
Chegamos todos bem, com os fios dos cabelos gelados, mas todos bem. Era hora de um banho quente, troca de roupa e ir comemorar o dia de viagem.  Que dia perfeito.

Rastro da Serpente


É extremamente difícil manter a regularidade de escrever para um blog. Há que se manter uma grande disciplina e uma disposição que os dias atribulados geralmente não permitem.

Já fiz um breve resumo da viagem ao Uruguay, de 5 a 14 de janeiro.

Em Março, entre os dias 8 e 11, fui a Curitiba/PR, acompanhado do grande amigo TOG, também colaborador deste espaço. Agora, um pouco mais organizado para uma viagem, sem fazer tanta lambança com a bagagem como em Janeiro.

Saímos de São Paulo na sexta-feira, dia 8, com destino a Capão Bonito, onde se inicia o "Rastro da Serpente", estrada que leva a Curitiba e que conta com cerca de 1.200 curvas, em cerca de 250Km repletos de paisagens interessantes.




Depois de uma breve hospedagem na simpática Capão Bonito, seguimos na manhã seguinte, dia 9, com destino a Curitiba, passando pelo "Portal" e pelo marco em Apiaí, chegando em Curitiba por volta das 14h.




Realmente é uma viagem ímpar, realizada em baixa velocidade e, com possibilidade de se apreciar paisagens excepcionais.


Como diz a velha "máxima popular", não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. Principalmente se isso permite o convívio com amigos e lhe dá prazer.



Um amigo certa vez me disse que, uma vez picado pelo bichinho da viagem de moto, você nunca mais se recupera. Ele tinha razão...

10 dias na pista. Que experiência! (Ou, Uruguapos II, o Prólogo)


Eu nunca havia feito uma viagem longa de moto. O trajeto mais longo teve cerca de 300km e uma noite em MG. Quando me convidaram para uma viagem de 10 dias, 4 estados brasileiros, três cidades de outro país, fiquei um pouco receoso, mas topei o desafio.

Quanto mais se aproximava a data, mais ansioso ficava e, a partir de 31/12, parecia que ia chegar o Carnaval e a Páscoa, jamais dia 5 de janeiro. Mas chegou.

Numa madrugada quente e com alguma garoa, partimos em 3 amigos do ABC e encontramos outros 3 amigos na Capital. A partida foi acompanhada doa aumento da chuva (que foi algo constante na viagem (ainda que em dias alternados). A nós, juntaram-se mais 2 amigos, um em Curitiba/PR, e outro em Porto Alegre/RS.

O roteiro foi: São Paulo a Florianópolis, Florianópolis a Porto Alegre, com uma breve parada para o almoço (um legítimo churrasco gaúcho em Capão Novo/RS), Porto Alegre a Arroyo Chuy, de lá a Montevideo/URU,  e, em seguida Colônia Del Sacramento/URU e Rivera/URU. De Rivera, retornamos a Erechim/RS, quando nossos amigos (gaúcho e paranaense) tomaram seus rumos direto a Porto Alegre e Londrina. Nós 6 fomos a Curitiba/PR e dali para São Paulo.

Em Montevideo, encontramos nosso amigo espanhol, Don Iñigo, que realizava seu tour pelo sul, até o fim do mundo (Patagônia), rodando cerca de 1.000Kms por dia. Baita encontro, baita festa.

Nós rodamos 4.800Km (um pouco mais, talvez), em 10 dias.

Ao longo do tempo vou postar alguns textos falando desse período e de tudo que eu vi. Por hora, basta dizer que foi “fodástico” e que, nesses 10 dias, laços foram estreitados, respeito foi construído, e pensamentos surgiram aos milhares.

Amigos, na estreita interpretação da palavra, foram revelados.

Que venham as próximas viagens!

Amigos, o que são?


Tem gente que passa a vida tentando entender e classificar. Tem gente que passa a vida sem saber. Esse negócio de amigo é complicado....

Amigo é aquele cara totalmente diferente de você, com quem você faz amizade no primeiro dia do Colegial e, depois de 26 anos, ele continua seu amigo. Ou é aquele cara que você conhece na porta da sua entidade de classe, num evento qualquer, e que, depois de um tempão, continua lá do seu lado.

Tem os amigos da faculdade, um grupo de nove entre quarenta, que se põem um título terrorista, mas nenhum é capaz de explodir uma bombinha de 50. Tem os malucos da organização discreta, que te acolhem como se você já fosse da família desde sempre.

Confidentes. Cúmplices.

Tem aqueles amigos que você conhece do nada, que a afinidade surge num sábado de manhã, num passeio de moto. Com eles, você contempla inaugurar um “Moto Grupo”, que é um aglomerado de gente que quer andar junto, que se respeita, mas que não quer causar confusão nem brigar na rua.

Tão confidentes e cúmplices quanto os outros. Amigos.

E, neste “aglomerado”, tem de tudo: o "Curitiba" que fala pouco, o piloto que tá sempre voando, o mineiro que sempre pensa antes de falar, o gaúcho que é alvo das piadas, os tiozinhos mais ponderados, entre uma gama de todo o tipo de gente. Gente igual, mas diferente.

Gente que ora está num rolê, ora não está. Gente que briga, que sai, que volta, e você não entendeu nem porque foi, porquê o cara fala outra  língua, meio misturado. Gente que é como você, cheia de acertos e erros.

Aí, você olha e está fazendo 2 anos (730 dias ou 17.520 horas) que vocês fundaram uma organização desorganizada, e que, noves fora, já atraiu quase um terço do quadro inicial. E essa atração se dá naturalmente. Gente sempre tão parecida...

Hoje, ou melhor, daqui a pouco, já que escrevo antes de 13.12, os Burocratas completam dois anos. Aqui tem de tudo: grosso, fino, magro, gordo, homem, mulher, gaúcho, paranaense, paulista, cabeludo, careca, branco, preto, verde, azul, cor de rosa.

Temos uma família. Meio disfuncional, mas uma família. Aí a gente se pergunta: Amigos, o que são? E eu peço licença pra tentar responder: são todas essas pessoas que a gente traz em volta ao longo da vida.

Vida longa aos Burocratas! Vida longa às amizades sinceras!


Uma noite por aí.


Em primeiro lugar, meus agradecimentos pelo convite para compor o ilustre quadro de colaboradores, e minhas desculpas pelas mal traçadas linhas que serão lidas daqui em diante.

Quinta-feira, 6/12/2018. Uma saída previamente marcada de São Paulo, que já rendeu um baita trajeto em trânsito pesado. Depois de dias com tempo bom, um por do sol acinzentado, querendo diminuir nosso ímpeto motociclístico.

Bobagem!

São Paulo a Guararema, estrada um pouco cheia, vento um pouco frio, horizonte cinza. Nada disso arrefeceu o ânimo. Depois de muita conversa no comunicador (quase 100 km), chegamos a uma cidadezinha agradável, pequena e com um pequeno festival de luzes e fogos de artifício.

Bom papo e piadas numa pizzaria agradável e barata, uma voltinha pelas praças e chega a hora do retorno.

E que retorno: talvez o melhor passeio de moto que eu já tenha feito. Pouco frio, sem incômodo na pista de boa qualidade e, de novo, muito assunto no comunicador.  

S E N S A C I O N A L !!!

Todo mundo devia fazer isso, vez por outra, com amigos como eu tenho.

Que venham os próximos. Serão muitos!



Às vezes decepciona




Hoje, nesse mundo de redes sociais e comunicação instantânea, é comum recebermos mensagens positivas de vários assuntos, dentre eles mensagens que pregam a união entre motociclistas.

Estas mensagens costumam dizer que na estrada somos todos iguais, não há distinção entre rico ou pobre, bandido ou mocinho. Este seria o motivo principal de motociclistas usarem tanto a caveira como símbolo, seja com o argumento de que por trás de nossas vestes somos todos ossos e carnes, seja quando alguns dizem que quando morremos todos temos o mesmo “fim”.

Vendo mensagens como esta, é de se esperar que a classe fosse realmente unida mas, infelizmente, a realidade tem se mostrado diferente.

Dentro do mundo dos motociclistas há aqueles que andam sem associação, os há os motogrupos que possuem regras mais leves e, finalmente, os motoclubes que são irmandades entre motociclistas, uma família.

É triste ver quando uma “família” resolve encrencar com outra por motivos mais do que fúteis ou vazios (discussão psicológica isso). Inventam-se rixa na base da ignorância ou, até mesmo, na base da babaquice, como disputas por territórios, disputas por status ou apenas para inflar o ego.

É mais triste ainda ver motoclubes tendo de se extinguir pelo simples motivo da preservação da integridade física de seus integrantes, motoclubes pequenos e de boa índole sendo canibalizados por outros maiores e seus afiliados, que deveriam dar o exemplo.

Quando eu conto essas histórias para pessoas que não são do meio, geralmente escuto:

- Você está dizendo a verdade?
- Existe isso?
- Por que existem essas rixas?
- Essas pessoas não têm coisa mais importante na vida? 

É impossível responder quando as respostas te fazem soar como vazio, fútil ou idiota mesmo. É difícil explicar e convencer as pessoas ao seu redor que você não se envolve nessas celeumas, já que poucos dias atrás estávamos todos pregando união entre todos os que andam de moto.

Estreando o odômetro.



Esses dias fez um ano que adicionei a categoria A na minha CNH. De todas as coisas boas que aconteceram comigo em 2018, e não foram tantas, ter comprado uma moto, sem dúvida, está entre as melhores. Comecei bem, retomando uma amizade importante, de muitos anos, mas que havia sido separada pelo tempo e pela distância da vida maluca de SP. Distância que hoje é muito menor com a motoca, em diversos sentidos.


Acho que leva um certo tempo entre comprar a moto e se tornar um motociclista. Você começa a conhecer pessoas novas, conversar muito sobre o assunto, até que resolve pegar a estrada com algumas delas, visitar lugares diferentes e até pitorescos. Qualquer motivo é um pretexto pra pegar a estrada.

Antes de comprar a moto, por conta do meu trabalho, tive a oportunidade de fazer um curso de pilotagem urbana e de testar mais de 20 modelos diferentes, o que me ajudou bastante a ter uma opinião formada entre o que eu gostava e o que cabia no meu bolso. Infelizmente, por questões de segurança e praticidade, não dá pra ter qualquer modelo hoje em dia. Optei por uma custom, ou melhor, uma cruiser que me brilhou os olhos. Foi uma compra racional, mas apaixonante!

Descobri que cada motociclista se relaciona de maneira diferente com a moto que, na maioria das vezes, tem até nome. Claudinha, Nigella, Cicciolina... ops, digo, Yasmin! Tem de tudo, cada uma com uma história diferente. A minha se chama Melinda, uma oriental malvadona e porradeira, de uniforme todo preto, talvez você já a conheça. Começa então a surgir a uma relação única e muito particular com as duas rodas.


Vez ou outra a gente se identifica com alguns desses figuras, com outros, nem tanto. Tem do moleque old school ao tio high tech e até o cachorro loko com guidão seca sovaco. Certeza que você já pensou em quem poderiam ser.

No fim do dia, o importante mesmo é rodar, esquentar o asfalto, é quando todo mundo se complementa em torno de uma coisa em comum. Afinal, a gente só conhece quem roda com a gente, não é?

A gente se vê.

E bora pegar a estrada!

Sobre tragédias e superações




     Hoje foi um dia especial.

     Hoje saí com alguns amigos pra comprar óleo para a Geovanna, mas não especial por isso.

     Hoje saí com amigos para comprar capacete e jaqueta para um deles. Um deles que já estava a alguns vários meses sem andar direito e muito menos de moto.

     Esse caríssimo passou por uma provação daquelas... que não sei se eu conseguiria passar, muito menos com o empenho e humor que presenciei, foram dias difíceis, provavelmente jamais esquecíveis, que marcaram a todos nós e todos que estavam em torno.
     
     Vimos o empenho, a preocupação e a força da família, vimos as aflições do lento restabelecimento, vimos os laços serem firmados, vimos a dedicação da companheira, as dificuldades do dia a dia e a superação nas seções de fisioterapia.

     Hoje foi o capacete, a jaqueta, em seguida será a moto e em breve dividiremos a estrada.

     Não vejo a hora.

Bike Wash and Wet T-Shirt


Sábado podia ser dia de rolê, mas foi agraciado com um dia que eu e meus amigos chamamos de Bike Wash. Neste dia reunimos na garagem do escritório para dar um trato nas motos. A previsão era de chuva, mas quem se importa? 



Chegamos e colocamos as meninas para esfriar enquanto tomávamos café, o tempo indicava mesmo que vinha uma chuva por aí, mas quem se importa?


Realizamos a troca do óleo de motor e filtro de duas motos, uma Fatboy do Tiago, que não tem nome, coitada, e também já era hora da Yasmin receber óleo novo, a menina tá rodando.

Abre o Dreno, limpa o bujão, checa o o-ring, abre a entrada de óleo, deixa drenar, saca o filtro de óleo, meleca para todo o lugar. Pelo menos desta vez fui razoavelmente inteligente para colocar um plástico debaixo da moto e não sujar o chão.


Óleo e filtro novos colocados, nível verificado, partida feita, luz de óleo apagada. Sucesso. Agora era só guardar as ferramentas, separar o lixo e passar para a próxima etapa. Banho. Mas vinha chuva aí, mas quem se importa.

Banho dado, um pouco de cera, detalhes com o mágico WD-40. As motos ficaram tinindo, prontas para um rolê. Fechamos o escritório, subimos nas motos e fomos até algum lugar para molhar a garganta. Como não nos importávamos, tomamos chuva.  Mais um sábado feliz.

Sobre Amigos e amigos




Gosto de viajar sozinho de moto, mas dividir com amigos a mesma busca é especial.

Os dias na estrada são fantásticos, saber que o destino está longe é revigorante, que teremos que dividi-lo em vários dias, várias estradas, vários sabores, tempos, climas e paisagens. Mas tenho algo para lhes contar, encarar a estrada sob esses aspectos é muito bom, encontrar um amigo que comunga das mesmas visões e abraça a viagem com o mesmo entusiasmo que o seu... é melhor ainda.

As amizades forjadas sob o sol e acima do asfalto são verdadeiras e duradouras, tenho amigos de longa data e alta estima na maioria seladas com fuligem e poeira. Como diziam muitos em tempos remotos: “quem tem amigos tem tudo”. Hoje jogo ao vento a mesma frase, quem tem amigos tem tudo.

Encontrar um parceiro para viagens de moto é uma tarefa difícil, as vezes árdua. É um desafio encontrar a mesma disposição sua em outrem, as mesmas necessidades, os mesmos desejos e acima de tudo paciência, pois sempre aparecem as dificuldades e é preciso lidar com elas, mesmo que se o problema de forma imediata não seja seu... ele é, se o problema é com seu parceiro então o problema também é seu e vocês terão que lidar com isso juntos. Aí é que mora a maior das dificuldades, pois muitos não se importam ou não encaram dessa forma.

Sou um afortunado por ter vários amigos com quem tenho o prazer e o privilégio de dividir o caminho.

Essa é parte da essência. 


De SP a Foz, a IDA.

Foi de última hora que resolvi encarar uma viagem do grupo de 2200 km entre São Paulo e Foz do Iguaçu. Era no feriado de 9 de Julho, Revo...