23/04 - URUGUAPOS – Segunda – Dia 4


Ficamos hospedados na casa da família de um nos integrantes de nosso grupo. Como é bom ficar em casa de família! Apesar de momentos de timidez e falta de intimidade, é surpreendentemente bom sentir que as pessoal realmente se importam com o seu bem-estar. Obrigado, dona Célia, Leandro, Rose.

O destino do dia era a cidade de Pelotas. A princípio, 270 km não parecia ser muito, e mais uma vez não confiamos apenas na quilometragem; o Google Maps bem que avisou que leva-se em média 4 horas para fazer este trecho.

Saímos de Porto alegre por volta de 9 da manhã, passamos na famosa ponte do Guaíba e depois pela Ilha das Flores (lembram do filme?). Poucos quilômetros após este trecho a estrada deixa de ser duplicada e passa a ser uma pista simples abarrotada de caminhões e o asfalto com mais remendos do que uma pavimentação propriamente dita.

Nossas motos são Custom e famosas por não terem uma das melhores suspensões dentre todas as motos. Por causa do comando avançado também não conseguimos ficar em pé na moto, para descansar a bunda ou mesmo aliviar que o balanço do asfalto cansasse a coluna.

Se alguém pergunta, então por que vocês andam de Harley? Porque não é uma moto visada por bandidos, não quero ter que me preocupar se olhar pelo retrovisor e encontrar dois caras em uma moto. Outro motivo é que amamos estas motos, simples assim. São barulhentas, difíceis de manobrar, pesadas, motor exageradamente forte com muito torque e beberronas. São perfeitas.

Voltando à estrada, os remendos continuavam, os caminhões também e a paisagem não ajudava, não era um trecho bonito. Angelão também tinha outro motivo para estar odiando este trecho em particular da jornada no dia anterior ele começou a sentir um incômodo em seu capacete, que se tornou uma dor de cabeça com momentos que tornavam o uso do capacete insuportável. À medida que parávamos para descanso, também retalhávamos o isopor e o revestimento interno do capacete, procurando encontrar o ponto de incômodo e conseguir algum alívio. 

 


Chegamos em pelotas e não tivemos dúvida: fomos direto para uma loja de acessórios de moto, onde ficamos um bom tempo para escolher e testar um capacete que resolvesse o problema do Ângelo. Problema resolvido, era hora de ir para o hotel, check-in, e depois procurar um bar para comer uma carninha dos pampas acompanhando uma Polar (só uma, porque ô cerveja ruim!).




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